terça-feira, 23 de agosto de 2016

O preconceito contra tatuagens na era moderna

boa parte do preconceito contra tatuagens provém da cultura cristã, como citado acima, mas havia também uma grande questão social que embutia ainda mais preconceito contra os desenhos feitos na pele. Os primeiros homens a aparecerem em público com tatuagens eram os já citados marinheiros, cuja má fama os precediam. Junte-se a isso o hábito que a Igreja Católica tinha de estigmatizar algumas pessoas que cometiam “pecados” com letras e desenhos tatuados, e temos aí uma união de ideias que levou a seguinte linha de raciocínio:
  • Pessoas tatuadas pela Igreja eram pecadores, portanto indignos.
  • Marinheiros tatuados eram prisioneiros condenados e que cometeram crimes diversos.
  • Portanto, toda pessoa tatuada era um potencial criminoso ou pecador.
Esse silogismo simplista deu à tatuagem (ou tattoo, como imortalizado pelo capitão John Cook) o terrível estigma de “coisa de pessoas sem valor social”, ou simplesmente “coisa de bandido”.

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